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JORNAL AGROSOFT
Edição No 1592 de 31 de Maio de 2012
Copom reduz taxa Selic para 8,5% ao ano, a mais baixa desde julho de 2009O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reduziu, ontem (30/05/12), para 8,5% ao ano a taxa básica de juros que remunera os títulos públicos depositados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic). É o nível mais baixo da taxa Selic, desde que a atual política monetária foi adotada, no início de 1999. Antes, o menor índice (8,75%) vigorou de julho de 2009 a abril de 2010.
TECNOLOGIA
Unicamp entre as 50 do mundo com menos de 50 anosAgrotóxicos são uma ameaça para colônias de abelha, afirma pesquisaA Quacquarelli Symonds (QS), que produz o ranking TopUniversities, divulgou um novo ranking que destaca uma universidade brasileira. No The QS Top 50 Under 50, que lista as 50 principais universidades do mundo com menos de 50 anos, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) ocupa a 22ª posição. A relação seleciona as instituições de ensino superior mais "jovens" e melhor colocadas no QS World University Rankings, produzido anualmente desde 2004.
Pesquisa comprova que irradiação pode acelerar envelhecimento de cachaçaOs agrotóxicos são os novos vilões das abelhas. Segundo biólogos da Universidade da Califórnia, em San Diego, Estados Unidos, uma pequena dose da substância pode afetar a sobrevivência de toda a colônia. O resultado da pesquisa foi divulgado na publicação científica Journal of Experimental Biology e mostrou que o contato das abelhas com agrotóxicos usados em plantações, diminui o apetite dos insetos, além de reduzir a habilidade de recrutar as companheiras para encontrar comida.
Pesquisa do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba, aponta que o processo de irradiação pode ser utilizado como um método alternativo de envelhecimento de cachaça. A técnica acelera o processo convencional de envelhecimento e permite apurar a bebida instantaneamente. No método tradicional, que consiste na interação do líquido com madeiras através do armazenamento em barris por longos períodos, o processo pode levar até três anos.
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ECONOMIA
Depois da queda dos juros, a ordem é mexer nos impostosGoverno anuncia R$ 18 bilhões de crédito para agricultura familiarA estrutura tributária brasileira é o próximo tema a se tornar a bola da vez da política econômica do governo Dilma Rousseff. Está no iniciozinho da fila, imediatamente atrás dos altos juros, que ocupam as manchetes há algumas semanas. É interessante observar que ambas as questões não são problemas de hoje, e tampouco surgiram ontem.
O governo vai disponibilizar R$ 18 bilhões para crédito de custeio e investimento à agricultura familiar na safra 2012/2013. O anúncio foi feito ontem (30/05/12) pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, em resposta à lista de reivindicações apresentada há um mês pelos movimentos de trabalhadores rurais durante o Grito da Terra Brasil. O detalhamento dos recursos será divulgado durante o anúncio do Plano Safra da Agricultura Familiar, que deve acontecer no fim de junho.
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POLÍTICA
Roberto Rodrigues é nomeado embaixador especial da FAO para as cooperativasCúpula dos Povos da Rio + 20 tem inscrições abertasO cooperativista e ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, que já foi, entre outras funções, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), da Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e atualmente ocupa o cargo de coordenador do Centro de Agronegócios (GV Agro) da Fundação Getulio Vargas (FGV), recebeu no dia 29 de maio de 2012 mais uma nomeação de grande relevância: a de Embaixador Especial da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) para o cooperativismo mundial.
Embrapa patenteia técnica para modificar genes em caféEstão abertas as inscrições individuais para a Cúpula dos Povos, evento da sociedade civil paralelo à Rio + 20. Cada inscrição custará R$ 10 para quem quiser ajudar a financiar as atividades, mas o pagamento não é obrigatório. O evento vai ocorrer no Aterro do Flamengo, entre os dias 15 e 23 de junho de 2012. Reunirá organizações não governamentais, movimentos sociais e coletivos para discutir o desenvolvimento sustentável com base na Justiça social e ambiental, segundo os organizadores.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), patenteou uma técnica que promete aprimorar e agilizar o desenvolvimento de plantas geneticamente modificadas de café com frutos de melhor qualidade e preços mais competitivos. A patente foi depositada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) no dia 9 de abril de 2012 com o nome de Composições e métodos para modificar a expressão de genes de interesse.
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Edição enviada em 31/05/2012 02:00
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A festividade de 35 anos da Embrapa Gado de Corte, completados no último dia 28 de abril, será marcada com lançamentos e homenagens nesta quinta-feira, dia 31 de maio. O evento acontece a partir das 19h30 no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo localizado no Parque dos Poderes, em Campo Grande, MS.
A celebração será marcada com as presenças do diretor-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Pedro Antonio Arraes, 11 chefes-gerais empresa da região Centro-Oeste, do governador do Estado de MS, André Puccinelli e outros políticos, e representantes do setor agropecuário, além de empregados e colaboradores.
A programação consta de apresentações do grupo de viola "Revoada Pantaneira" e de um vídeo com um resumo dos 35 anos de trabalhos desenvolvidos pela Unidade, de dois lançamentos: da régua de manejo e do livro "Gado de Corte em retrato" e de homenagens aos 11 ex-chefes da unidade, empregados que completaram 10, 20, 30 e 35 anos de trabalho na empresa e parceiros que também contribuíram para o crescimento da Embrapa Gado de Corte.
Contribuições
A contribuição da unidade em disponibilizar soluções tecnológicas e vê-las incorporadas à cadeia produtiva de Gado de Corte vindo a beneficiar a sociedade é relevante e induz seus responsáveis a celebrar o sucesso.
Para o chefe-geral da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande, MS), Cleber Oliveira Soares, um dos objetivos da realização do evento comemorativo é compartilhar com as pessoas as conquistas alcançadas, como o aumento da produção e da produtividade da pecuária de corte nacional e o País ser, hoje, o maior exportador de carne bovina, além de possuir boa qualidade e ser considerada a melhor do mundo.
"Hoje, em cada bife consumido no Brasil tem uma tecnologia da Gado de Corte", afirma Cleber Soares. Ele lembra também que as tecnologias aqui geradas ao longo dos anos ultrapassaram as fronteiras e são reconhecidas no estrangeiro.
A pesquisa não pára e os resultados devem contribuir ainda mais, de forma sustentável, para aumentar a produção de carne, afinal, a cada dia a população cresce e a demanda por alimentos de alto valor nutritivo, igualmente.
Desafios
Os desafios futuros são muitos e a demanda por tecnologias sustentáveis, econômicas e ambientalmente corretas vai exigir da equipe um esforço grandioso, reconhece o chefe-geral. "Nós priorizamos ações em algumas áreas com vistas a incrementar a cadeia produtiva da carne. Por meio de tecnologias sustentáveis e portadora de futuros como a biotecnologia, nanotecnologia, bio-infraestrutura, pecuária de precisão dentre outras, serão desenvolvidas novas soluções tecnológicas", diz Cleber Soares.
Para desenvolver os desafios a unidade conta com cerca de 200 empregados entre pesquisadores, analistas e assistentes e, ainda, dispõe de outros colaboradores externos, como estagiários, bolsistas e terceirizados.
Contribuem também para o desenvolvimento e validação das pesquisas as parcerias com instituições públicas, privadas e não governamentais do Brasil e do exterior. Dentre os parceiros destacam-se: Tortuga, ABCZ e Unipasto e fora do Brasil a Universidade de Geórgia, o Serviço de Pesquisa Agrícola Americano (ARS - Agricultural Research Service), uma das maiores instituições de pesquisa agrícola do mundo, e O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Ao longo dos anos a estrutura da Gado de Corte aumentou e melhorou. Os laboratórios em fase de ampliação possuem equipamentos modernos e de última geração como um sequenciador de DNA para trabalhar microorganismos, animais e plantas. Além disso, a Embrapa conta hoje com modernas casas de vegetação, um mangueiro digital, laboratório de carnes, dentre outras instalações.
Com profissionais qualificados e boa estrutura a empresa espera gerar novas cultivares, sistemas de diagnósticos, vacinas, genótipos superiores de bovinos entre outros.
Conquistas
Dentre as principais conquistas da pesquisa em gado de corte ao longo desses 35 anos, citamos lançamentos de forrageiras tropicais como os dos capins marandu, xaraés, massai, mombaça, Tanzânia, bem como a leguminosa Estilosantes Campo Grande e as cultivares Piatã e Tupi; trabalhos de manejo nutricional, sistemas de prevenção e diagnósticos de doenças dos bovinos, controle da verminose, da mosca-dos-chifres e do carrapato-do-boi, trabalhos nas áreas de reprodução e melhoramento genético das raças zebuínas, em economia e sistemas de produção e em busca por alternativas sustentáveis a unidade desenvolve dois sistemas revolucionários: o sistema de integração lavoura-pecuária e o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta, além de outras realizações.
Em 35 anos, o rebanho bovino praticamente dobrou, de 107 milhões para 208 milhões de cabeças, e a produção de carne subiu de 2,4 para 9,1 milhões de toneladas equivalente-carcaça. A idade de abate diminuiu de cinco anos para dois anos e meio e o número de animais em áreas de cerrado multiplicou por 10. Hoje se pode chegar até 20 vezes em sistemas intensivos, como os preconizados para integração lavoura-pecuária-floresta.
O Brasil importava carne, hoje, é o segundo maior produtor e desde 2004 é o maior exportador mundial. Em 2011, além de abastecer o mercado interno de 190 milhões de habitantes, com um consumo médio de 40 quilos por habitante por ano, foram exportadas cerca de 1,5 milhão de toneladas equivalente-carcaça para 139 países, com receita de 5,4 bilhões de dólares.
Esses dados e outros estão citados no livro "Gado de Corte em Retrato", a ser oficialmente lançado nesta quinta-feira, durante a solenidade em comemoração aos 35 anos da instituição. O livro é dedicado aos atores da cadeia produtiva da pecuária de corte e à sociedade brasileira a quem a empresa inspira seus desafios.
Texto: Jornalista Eliana Cezar Silveira ( DRT 15.410/SP)
telefone: 3368-2142
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Milho: a energia da agricultura familiar Portal do Ministério do Desenvolvimento Agrário - Da Redação O milho é considerado um dos produtos mais importantes da agricultura brasileira, importância que se reflete no aumento dos investimentos feitos pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) nos últimos anos. A cultura é a que mais recebe custeio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), capitaneado pelo MDA, ultrapassando a marca de R$1,3 bilhão em investimentos em 2011. O milho também fica com a maior parte do valor destinado ao Seguro da Agricultura Familiar (Seaf) - dos 92 mil pedidos de cobertura recebidos na safra 2011/2012, mais de 45 mil são de milho. Mais de 153 mil agricultores receberam o pagamento do seguro Garantia-Safra, referente à safra 2010/2011 - estima-se que todos têm o milho como uma de suas principais culturas. "Ao todo são mais de 1,1 milhão de produtores de milho segurados pelo ministério", informa João Luís Guadagnin, diretor do Departamento de Financiamento e Proteção da Produção da Secretaria de Agricultura Familiar do MDA. "Para o agricultor familiar o milho é o principal fornecedor de energia tanto para a alimentação humana quanto animal", afirma Guadagnin. Seja cozido, na pamonha, como pipoca, no bolinho, o ingrediente faz parte do cardápio dos brasileiros de norte a sul. Além do sabor, o milho é uma grande fonte de energia, com alto nível de carboidratos, vitaminas B1 e sais minerais. E não se pode esquecer da sua importância também para a alimentação animal, sendo o principal componente da maioria das rações. O cultivar está em quarto lugar na lista de produtos da agricultura familiar, perdendo apenas para arroz, feijão e mandioca. Segundo o senso agropecuário de 2006, foram mais de 42 mil toneladas de milho - o equivalente a mais de 48% da produção brasileira. O grão também é recomendado para processos de sucessão de culturas – quando a mesma área é utilizada para cultivares que dão em épocas diferentes do ano – e para rotação de culturas, em geral revezando seu plantio com o de uma leguminosa, promovendo assim a nitrogenação do solo. Em termos tecnológicos, o milho é a cultura que mais evoluiu no Brasil nos últimos anos, favorecendo principalmente os agricultores familiares, a partir do momento que passa a apresentar maior produtividade sem demandar grandes espaços para plantio. O resultado disso é que a maior parte do milho verde que abastece os municípios brasileiros é produzido pela agricultura familiar. Modo de produção Há mais de 10 anos, quando assumiu a administração do sítio dos pais, no município de Arroio do Tigre (RS), Leomar Fiuza não acreditou que conseguiria tomar conta do lugar. Sem dinheiro para produzir e sem qualquer ajuda técnica, pensou que a única saída era sair do campo para trabalhar na cidade. Foi quando ficou sabendo das linhas de crédito para agricultores familiares do MDA e resolveu fazer uma última tentativa. "Se não fosse pelos financiamentos que conseguimos, não teríamos condições de nos manter no meio rural", afirma. Desde 2001, a família Fiuza recebe crédito do Pronaf Custeio para financiar o plantio de milho, arroz, batata doce e outros. Mas essa não é a única forma que o ministério participa da geração de renda no sítio. Além do Pronaf Custeio, Leomar já teve acesso ao Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF), ao Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), à assistência técnica (Ater) e, recentemente, passou a vender parte da produção para Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Nacional da Alimentação Escolar (Pnae). Na propriedade de 12 hectares, o milho é a cultura mais importante, representando mais de 50% do que é produzido pela família. "O milho é essencial para a sobrevivência de toda a propriedade", conta Leomar. O grão é usado para alimentação dos animais - galinhas e porcos - e para a alimentação da família. Ao todo, quase 80% da produção é para autoconsumo. O excedente é vendido, tanto o grão como a semente crioula. A semente crioula é aquela cultivada e selecionada ano após ano pelo próprio agricultor. Em geral, elas são melhor adaptadas à região e ao sistema de produção utilizado e, tendem a precisar de menos adubos químicos e agrotóxicos. Outra vantagem, além do baixo custo da semente, é a grande variedade das plantas produzidas – um fator que dificulta a perda de toda a produção em caso de problemas na safra. À medida que o agricultor produz a própria semente, ele está fugindo das mudanças no mercado e criando um produto que respeita as características socioambientais da propriedade, como o tipo de solo, clima e volume de chuvas. Hoje, mais de 30 variedades de sementes crioulas já são utilizadas por agricultores familiares, em todo país. "A produção só vai para frente porque trabalhamos com a semente crioula. Se tivéssemos que gastar comprando sementes, provavelmente não conseguiríamos", acredita Leomar. Ainda que a produtividade da semente crioula seja menor, o gasto com insumos e defensivos agrícolas também é. "O cultivo das variedades crioulas é mais simples. O indivíduo pode produzir sua própria semente e aproveitar os resíduos orgânicos da propriedade para adubar a produção. Com isso, além de diminuir os custos, ele tem um produto mais saudável e com valor de mercado maior", afirma o engenheiro agrônomo Odilon Flávio da Costa. Apesar das vantagens das sementes crioulas e do sistema agroecológico, ainda são poucos os agricultores que aderiram à técnica. A maioria ainda planta segundo o sistema convencional, com sementes modificadas e alta utilização de insumos químicos. No entanto, o MDA e outros órgãos do Governo Federal estão estudando formas de aumentar o plantio agroecológico, principalmente nas propriedades familiares, de modo a reduzir ou eliminar totalmente os insumos químicos, otimizando os recursos da propriedade agrícola por meio de técnicas específicas de manejo de solos e das lavouras. Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar Financiar projetos individuais ou coletivos que resultem na geração de renda para agricultores familiares e assentados da reforma agrária: esse é o objetivo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Além de dispor das mais baixas taxas de juros, o programa apoia financeiramente as atividades agropecuárias e não agropecuárias do produtor rural e sua família e destaca-se também por ter os menores índices de inadimplência do Brasil. As contratações do crédito apresentam crescimento sustentado ao longo dos anos. Para os produtores de milho, o valor financiado passou de pouco mais de R$ 270 milhões, em 2000, para mais de R$1,3 bilhão, em 2011, quando quase 200 mil produtores familiares foram beneficiados pelo programa. Ao todo, são mais de 4 milhões de agricultores familiares com a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) produzindo milho no Brasil. Entre os beneficiados está o senhor Rosildo Rodrigues de Freitas, de Santa Rosa do Purus (AC). Ele divide a propriedade de 70 hectares, 22 dos quais cultiváveis, com mais três famílias: a da mãe, a da irmã e a do filho. No total são 14 pessoas vivendo da terra. Para executar seu trabalho ele conta com a ajuda do MDA , desde 2002, quando soube da existência do Pronaf. "Só começamos a produzir mesmo quando passamos a pegar o financiamento, até então o que produzíamos mal dava para comer", conta Rosildo. O cultivo mais importante no sítio é o milho, que apesar de não ser o mais rentável é o que mantém todos os outros. "Sem o milho eu não teria condições de criar outras coisas. É com ele que alimentamos todos os animais como as galinhas, as vacas e os peixes. Também é um dos ingredientes principais das nossas refeições", ressalta. O Pronaf custeio e o Mais Alimentos - linha de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) - são os principais responsáveis pela sobrevivência da propriedade. O custeio anual permitiu ao agricultor a continuidade da produção e a aquisição de um trator por meio do Mais Alimentos tornando o plantio mais eficiente e menos trabalhoso. "Agora nós vivemos bem, não ganhamos muito dinheiro, mas dá para comer e ainda sobra um pouquinho", alegra-se o agricultor. Publicado em: 25/05/2012. | |||||||||||||||||||
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